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A história é simples. E pesada.
Um advogado transforma o próprio escritório num lugar de “festa” com duas mulheres. Pronto. A partir daí, não é só conduta questionável. É reputação colocada na linha de tiro. E no Direito, reputação não é detalhe. É o centro de tudo.
Quando um profissional rompe essa fronteira, a percepção pública desaba. Rápido. Sem aviso. E aí não existe explicação conveniente, não existe “contexto”, não existe controle. A narrativa escapa. A confiança quebra. Já vi esse filme muitas vezes. Sempre termina igual: prejuízo de imagem e silêncio constrangido.
Para reconstruir algo assim? Zero chance de improviso. O único caminho é método. Frio. Direto. Assumir responsabilidade, reorganizar a narrativa, definir posicionamento, alinhar comunicação jurídica. Plano robusto. Disciplina. Sem vaidade. Sem adorno. Crise não aceita enfeite. Crise exige verdade.
E fica a reflexão que sempre volta: reputação respira com cada escolha que fazemos. Quando alguém pisa fora do campo ético, o preço vem. Rápido. A questão — sempre — é outra: quem está disposto a encarar o custo e quem está disposto a mudar para não repetir?




